O Ministério Público sugere reforma na Delegacia de Crimes contra Crianças e Adolescentes da capital, localizada na Jatiúca, bem como a lotação de mais agentes na unidade e a aquisição de computadores para os servidores.
Sobre a Central de Flagrantes, o MP recomenda que a unidade seja dotada de estrutura mínima, com equipe multidisciplinar capacitada para atender a população e instalações físicas adequadas ao seu funcionamento.
Falando em capacitação, o Ministério Público solicita a realização de curso de escuta especializada e depoimento especial a todos os servidores que atendem crianças e adolescentes nas delegacias especializadas, Central de Flagrantes e corregedorias da Polícia Civil e PM.
Às corregedorias, o MP sugere também a adoção das regras citadas acima quando a pessoa a ser ouvida for criança ou adolescente, seja na condição de vítima ou de testemunha.
A recomendação é de autoria da 62ª, 59 e 60ª Promotorias de Justiça da Capital, conduzidas pela promotora Karla Padilha, Dalva Tenório e pelo promotor Lucas Sachsida, nesta ordem.