A atuação e o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Segurança e os caminhos na busca de recursos do Ministério da Justiça: é com esse tema que está acontecendo, no município de Santana do Ipanema, durante toda esta sexta-feira (21), o I Encontro Regional dos Conselheiros Municipais de Segurança, na região do Sertão de Alagoas. O evento, coordenado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop), foi focado na capacitação dos integrantes das entidades para que eles possam buscar verba pública para o desenvolvimento de ações de enfrentamento à criminalidade nas cidades nas quais desenvolvem suas atividades.
A abertura do Encontro ficou sob a responsabilidade do subprocurador-geral Administrativo Institucional, Lean Araújo. “Precisamos entender o quanto é importante esse movimento de atuação dos conselhos municipais de segurança. O Ministério Público atuou na sua formalização, como articulador com gestões e os parlamentos, mas, cada um dos senhores é que vai ajudar no processo de transformação que estamos buscando dentro do cenário de paz social. Não há como buscar essa mudança sem o envolvimento direto da comunidade, por isso, quero deixar aqui o meu reconhecimento a todos aqueles que estão comprometidos com essa causa. Capacitem-se e busquem, sim, esses recursos para aprimorarem o combate à violência”, disse ele.
O corregedor-geral do Ministério Público, Maurício Pitta, também destacou a importância dos conselhos: “Temos convicção que violência não leva a um povo bem-estar social e desenvolvimento, muito pelo contrário. É por isso que não podemos nos acostumar com ela, que não podemos normalizar aquilo que é crime. O papel que cada um despenha nessas conselhos é fundamental para avançarmos com a mentalidade que a mudança deve acontecer a partir do envolvimento de todos, União, Estado, municípios e sociedade. É dessa forma que deixaremos um legado”, declarou.
O diretor do Caop, José Antônio Malta Marques, relembrou todo o histórico para a criação dos conselhos e afirmou que a estruturação dos órgãos representa um avanço na implantação de políticas públicas nessa área. “Foi um trabalho que envolveu todo um processo de convencimento dos poderes executivo e legislativo, uma vez que não existia essa cultura de participação popular na área da segurança pública. Passada essa etapa, dialogamos com as forças de segurança sobre a necessidade do cidadão dar a sua contribuição, já que é ele quem está na rua, sentindo as consequências da violência. Com todos os atores envolvidos e engajados no aprimoramento das discussões e da implantação de novas políticas públicas, o compromisso passou a ser coletivo e isso é muito importante. Agora, é chegada a hora de buscarmos os recursos públicos para investir em mais tecnolgia, inteligência, equipamentos, capacitação. Sigamos todos juntos ni enfrentamento à criminalidade, conclamou o promotor de Justiça.
Também marcaram presença os procuradores de Justiça Isaac Sandes e José Artur Melo e os promotores de Justiça Fábio Bastos, Izelman Inácio da Silva, Lucas Schitini, João de Sá Bomfim Filho e Ramon Forminga.
Assessoria