[caption id="attachment_20851" align="aligncenter" width="978"] Agência Auto Businnes[/caption]
Retorno da Audi à atividade produtiva no Brasil, a partir do segundo semestre de 2022, parece apenas a confirmação de que a interrupção da linha de São José dos Pinhais (PR) seria temporária, como a empresa anunciou em fevereiro último. Pode significar mais do que isso. Dependerá da evolução do mercado brasileiro e da concorrência acirrada entre as marcas premium.
VW e Audi são duas das sete marcas de automóveis que integram o Grupo VW no mundo. Construíram em sociedade a unidade paranaense, em 1999. Depois a Volkswagen assumiu a instalação completa, em 2006, quando o A3 parou. No entanto, a Audi voltou a produzir a partir de 2015 numa área específica, mas já separada dos modelos de alto volume.
A nova operação será a partir de unidades semidesmontadas (SKD, na sigla em inglês) vindas da Hungria. A oferta de tração integral quattro exige o motor 2-litros de 231 cv/35,4 kgf.m, também importado, para manter o padrão de desempenho Audi. Por enquanto, só serão produzidos o SUV Q3 e o SUV cupê Q3 Sportback, de porte compacto. Os porta-malas têm 530 litros de volume, os maiores do segmento, segundo a empresa.
Está em consideração a possibilidade de expansão futura com outros modelos. A Audi não revelou quanto está investindo agora nesta atividade de retomada de produção. A empresa tem créditos tributários com o governo federal desde o programa Inovar-Auto, que vigorou entre 2012 e 2017.
Os preços ainda serão anunciados. A desvalorização cambial, entretanto, os manterá nas alturas.
Fonte: Agência Auto Businnes