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Haiti nomeia novo primeiro-ministro após assassinato de presidente

Haiti nomeia novo primeiro-ministro após assassinato de presidente

Por: Paulo Rocha
21/07/2021 às 07h17 Atualizada em 21/07/2021 às 10h17
Haiti nomeia novo primeiro-ministro após assassinato de presidente
Ricardo Arduengo/Agência Brasil

Ariel Henry será o primeiro-ministro do país

[caption id="attachment_3686" align="alignnone" width="1024"] Ricardo Arduengo/Agência Brasil[/caption]

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O governo do Haiti nomeou formalmente na ultima terça-feira (20) Ariel Henry como seu novo primeiro-ministro, quase duas semanas após o presidente Jovenel Moise ser assassinado em uma trama que provavelmente se estende para além das fronteiras do país caribenho.

Henry assumiu o papel de líder de fato do país mais pobre do Hemisfério Ocidental em uma cerimônia na capital Porto Príncipe, onde começou seu discurso de posse com um minuto de silêncio pelo presidente assassinado.

O Haiti tem tido dificuldades para controlar o momento de desordem abastecido por gangues violentas e Henry disse que quer criar condições para que o maior número de pessoas consiga votar nas eleições marcadas para o mês de setembro.

"É um momento para união e estabilidade", disse Henry.

O antecessor, agora ex-primeiro-ministro Claude Joseph, afirmou que a indicação de Henry tem a intenção de facilitar as eleições, que foram realizadas pela última vez em 2016. Ele também alertou para a difícil tarefa adiante.

"Você está herdando uma situação de exceção, caracterizada pela ausência de um presidente para servir como seu escudo, uma crise política sem precedentes na história do país, a insegurança galopante, e uma situação econômica precária e morosa", disse Joseph.

Tanto Henry quanto Joseph ressaltaram que o governo precisa restaurar a ordem e a segurança, assim como fortalecer a economia debilitada pelo crime e pela pandemia de coronavírus.

A cerimônia desta terça-feira coincidiu o início da cerimônia fúnebre para Moise, que foi morto no dia 7 de julho no meio da noite em sua residência particular em Porto Príncipe por um grupo de mais de 20 pessoas, a maioria delas mercenários colombianos.

Agência Brasil

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