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Foto: Ascom Câmara Municipal de Maceió[/caption]
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A situação da violência contra a população negra, em Maceió e no Estado, foi tema de uma audiência pública, na manhã desta segunda-feira (28), convocada pela vereadora Teca Nelma (PSDB). Com o tema: "A juventude quer viver" o debate reuniu especialistas, ongs e entidades representativas que trataram o assunto como um genocídio. A discussão foi articulada com as lideranças a partir do número arlamente de mortes, onde somente em Alagoas 86% delas ocorreram em intervenções policiais que vitimaram pessoas negras.
"Essa audiência pública tem o objetivo de discutir políticas públicas para a população preta que sofre um genocídio. Quando falamos disso é porque temos dados sobre a morte dessas pessoas. E isso é uma constatação. Quem mais morre em Alagoas é a juventude preta. Aqui é uma casa para que todos e todas possam falar. Estamos numa democracia e esse espaço está garantido", disse Teca.
Segundo a vereadora temas como sistema prisional, presos e mortes relacionadas a população preta ainda são tabu dentro da CMM. "São 63 mortes por dia de jovens negros no país. Ela revelou que muitas das mortes estão relacionadas a lógica de segurança que é praticada no país e no Estado. De acordo com o Anuário da Violência no Brasil a proporção de negros presos aumentou em 14%. O racismo no Brasil é estrutural, O racismo ainda existe e a democracia racial ainda é algo que não alcançamos", completou Teca.
A mesa de honra contou com o secretário Adjunto da juventude, Rodolfo Barros, a promotora Alexandra Beurlern, Instituo Negro de Alagoas, Jason Santos, Psicólogo da Ong Visão Mundial, José Roberto, a presidente do grêmio Força Brasil, Júlia Fernanda, comunicadora e mestranda e Géssica Faustino, a presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir), Marluce Remígio, o professor Dr. sociologia, Sérgi Sérgio Santos e Geysson Santos do Instuto do Negro de Alagoas.
Ascom Câmara Municipal de Maceió