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No mês de conscientização do aneurisma cerebral, neurocirurgião alerta sobre atendimento precoce

No mês de conscientização do aneurisma cerebral, neurocirurgião alerta sobre atendimento precoce

Por: Patrick Rocha
20/09/2021 às 14h31 Atualizada em 20/09/2021 às 17h31
No mês de conscientização do aneurisma cerebral, neurocirurgião alerta sobre atendimento precoce
Foto: Assessoria

No mês de conscientização do aneurisma cerebral, o neurocirurgião Fabrício Avelino, da Neurointensiva, UTI neurológica do Hospital Memorial Arthur Ramos, faz um alerta sobre esta doença que é silenciosa e atinge cerca de 2% da população mundial, conforme os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O médico revela que setembro foi mês escolhido para levar informação à sociedade uma vez que o atendimento precoce é essencial para salvar vidas. “Cerca de 15% dos pacientes morrem antes de chegar ao hospital, por isso, ao perceber os primeiros sintomas, procure o médico para fazer uma avaliação e os exames necessários a fim de evitar a ruptura”, disse.

Os sintomas são fraqueza, paralisia de um lado do rosto, dores em volta dos olhos, alterações na visão, dor de cabeça forte e intensa, náuseas, dificuldade para falar, vômitos e rigidez do pescoço. Segundo ele, alguns aneurismas podem ser muito pequenos, não sangram e também não proporcionam problemas ao paciente. “Grande parte da população pode viver a vida inteira sem saber que tem aneurisma”, pontuou.

Fabrício fala que não há prevenção contra o aneurisma, mas os cuidados com os fatores de risco, como hipertensão e tabagismo são essenciais para evitar o desenvolvimento da doença. “Praticar atividade física com frequência, ter uma boa alimentação, eliminar o tabagismo e, pelo menos, reduzir o etilismo, além de manter as doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, colesterol e outras, controladas são comportamentos preventivos”, alertou.

O neurocirurgião garante que se o aneurisma for diagnosticado antes da hemorragia e tratado, a cura é de 98%. “O tratamento é basicamente cirúrgico, dependendo do tamanho e da anatomia. As técnicas hoje são minimente invasivas que tornam os procedimentos mais seguro e com menor complicações e sequelas”, afirmou.

Assessoria

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