O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza, durante o sexto mês do ano, a Campanha Junho Vermelho, que visa incentivar a doação voluntária de sangue. Para isso, entre os dias 3 e 26 deste mês, serão promovidas 18 coletas sanguíneas itinerantes, por meio do Programa Hemoal no Seu Município. Por meio destas ações, o Hemoal visa manter estabilizado o estoque sanguíneo e, assim, garantir as transfusões nas maternidades e hospitais públicos durante os festejos juninos. Isso porque, no mês de junho os arraiás juninos se espalham do Litoral ao Sertão, e além de aumentarem os acidentes de trânsito, crescem também os casos de queimaduras.
A diretora do Hemoal, hematologista Verônica Guedes, ressalta que o Junho Vermelho foi instituído pela Agência de Saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) para agradecer doadores por suas contribuições vitais. “Durante todo o mês e, no 14 de Junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, ressaltamos a importância das doações de sangue regulares”, reforça.
Ainda de acordo com a gestora do Hemoal, o Junho Vermelho também tem como propósito o desenvolvimento de ações que garantam transfusões sanguíneas seguras e acessíveis. “Paralelamente também atuamos em nossas Unidades em Arapiraca e Maceió para promovermos uma cultura de solidariedade e altruísmo entre os alagoanos”, frisa Verônica Guedes.
Exemplo Entre os milhares de alagoanos solidários e altruístas, que doam sangue voluntariamente todos os anos, e ajudam a salvar muitas vidas, está o contador Inaldo dos Santos, de 50 anos. Ele deu o seu sim para a doação voluntária de sangue no dia 26 de março de 2011 e, desde então, há 14 anos, há cada três meses, comparece fielmente a uma das Unidades do Hemoal em Maceió.
“Comecei a doar sangue de forma despretensiosa. Passei pela Unidade Móvel do Hemoal um dia e resolvi parar, me candidatar à doação de sangue e, desde então, não parei mais de doar. É uma sensação indescritível. Me sinto a pessoa mais importante do mundo. Não sei quantas vidas já ajudei a salvar, mas, se cada doação pode salvar até quatro vidas, muitos pacientes já tiveram uma nova oportunidade de viver graças a este meu gesto simples”, diz Inaldo dos Santos.
