PDV abrange funcionários com mais de cinco anos de empresa e executivos globais com pelo menos dois anos no cargo
A General Motors iniciou um programa de demissão voluntária (PDV) para os funcionários assalariados nos Estados Unidos. O corte na força de trabalho faz parte do plano da montadora de reduzir os custos em US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões, na cotação de 10/3) nos próximos dois anos.
A demissão voluntária é oferecida a funcionários que estão na empresa há mais de cinco anos e executivos globais com pelo menos dois anos no cargo. Dessa forma, o PDV da GM impacta a maioria dos aproximadamente 58 mil empregados da companhia nos EUA.
A empresa informou que oferece pacotes de pagamentos fixos e outras compensações com base no nível e serviço dos funcionários qualificados para o programa
General Motors chama Programa de Demissão Voluntária de “oportunidade”
Para tentar disfarçar o programa de demissão voluntária, a General Motors se refere às demissões como uma forma de “recolocação profissional”. No entanto, a montadora não diz de qual maneira ajudará os profissionais demitidos no reposicionamento.
“Este programa voluntário oferece aos funcionários elegíveis uma oportunidade de fazer uma mudança de carreira ou se aposentar mais cedo. Os funcionários são fortemente encorajados a considerar o programa”, afirmou a porta-voz Maria Raynal. “Ao reduzir permanentemente os custos estruturados, podemos melhorar a lucratividade dos veículos e permanecer ágeis em um mercado cada vez mais competitivo”, acrescentou a porta-voz.
Os funcionários têm até 24 de março para considerar a oferta, e aqueles que aceitarem encerrarão as atividades até 30 de junho.
A estimativa da GM é de que o programa de demissão voluntária custe até US$ 1,5 bilhão em dinheiro e US$ 300 milhões em encargos de redução de pensões. O custo final dependerá de quantos funcionários aceitarem a oferta.
Agência Automotive Buseness
