
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, informou ontem que o país destinará US$ 457,5 milhões (R$ 2,39 bilhões) adicionais para melhorar os esforços das agências policiais e da justiça penal da Ucrânia.
Em um comunicado, o chefe da diplomacia americana explicou que os novos fundos serão usados para melhorar a capacidade operacional para salvar vidas, “enquanto continuam ajudando a defender o povo ucraniano, sua liberdade e sua democracia da brutal guerra da agressão do Kremlin”.
Desde meados de dezembro de 2021, relembra o comunicado, os EUA destinaram US$ 645 milhões (R$ 3,37 bilhões) para proteger a segurança civil da Ucrânia, um auxílio que teve “um impacto tangível e positivo” em instituições como a Polícia Nacional e do Serviço Estatal de Guarda Fronteiriça.
“Nosso fornecimento de equipamentos de proteção pessoal, suprimentos médicos e veículos blindados tem reduzido significativamente o número de vítimas entre os civis ucranianos e seus defensores”, disse Blinken.
Os agentes da ordem ucranianos, acrescentou, “seguem sendo resilientes, motivados e decididos a realizar suas missões de aplicação da lei e apoiar civis inocentes em povoados e cidades que enfrentam contínuos bombardeamentos russos”.
Uma parte deste montante será destinado ao apoio das agências de justiça penal, incluindo o escritório da Procuradoria Geral da Ucrânia e a unidade de crimes de guerra da Polícia Nacional da antiga república soviética.
Blinken fez o anúncio algumas horas depois de alertar, em uma entrevista à emissora americana “CBS”, que se a Rússia se atrever a utilizar armas nucleares “as consequências serão terríveis”.
O Secretário de Estado disse que os EUA afirmaram às autoridades russas em inúmeras ocasiões e foram “muito claros” ao dizer para “pararem de falar livremente” sobre o possível uso de armas nucleares.
Agência: EFE