
Em abril, a inflação americana tinha apresentado a primeira retração em sete meses, mas voltou a disparar no mês passado, até chegar a taxa mais elevada desde 1981.
A alta dos preços foi impulsionada, sobretudo, pelo aumento do preço da energia e, em menor medida, pela alta dos preços da moradia e dos alimentos.
Os preços da energia (gasolina, petróleo, eletricidade e gás) aumentaram 34,6% nos últimos 12 meses, empurrados pelo valor do petróleo, que foi elevado em 106,7%, maior alta desde que são coletados dados.
Na comparação com abril, os preços da energia aumentaram 3,6%, em contraste com a queda de 2,7% que foi registrada entre março e o mês seguinte.
Os preços dos alimentos, por sua vez, subiram 10,1% em um ano, com destaque para os relacionados à compra em supermercado, que aumentaram 11,9%, enquanto as refeições em restaurantes ficaram 7,4% mais caras.
Os valores são ligeiramente superiores ao aumento que foi registrado no mês passado, o que contribui para que a inflação avançasse mais rapidamente.
Se forem excluídos os preços de alimentos e de combustíveis, que são mais voláteis, a inflação subjacente nos Estados Unidos fechou em maio em 6% nos últimos 12 meses.
Agência: EFE